16/05/2007

Não confie neste homem


Pois é, eu também não confio!

O primeiro mandato de Newton Carneiro na prefeitura de Jaboatão foi contaminado por uma srérie de irregularidades administrativas.

Ele foi eleito em 96, assumiu em 97 e ficou até fevereiro de 99 quando o então governador Jarbas Vasconcelos nomeou o interventor Byron Sarinho para o município.

Byron acabou substituído em junho de 99 pelo então vice de Newton, Fernando Rodovalho, que completou o mandato e consegui se reeleger em 2000. Em 2004, Newton foi eleito novamente, para o seu segundo mandato.

Caso Yapoatan

A deputada Elina Carneiro (PSB), também filha de Newton, ficou fora do grupo por conta de ter a prerrogativa de responder em foro privilegiado. Mas, segundo a promotora Dalva Cabral, as informação que foram recolhidas no inquérito serão enviadas à Procuradoria Geral de Justiça do Estado para que a parlamentar seja acionada.

Elina era presidente da Fundação Yapoatan em 98, quando ocorreu o suposto acidente que deu origem ao acordo trabalhista entre a entidade e a irmã da deputada Solange Manoela.

O acordo firmado em janeiro passado na 3a. Vara da Justiça do Trabalho de Jaboatão entre Solange e a Fundação Yapoatan teria sido uma fraude. A filha do prefeito pediu indenização por acidente de trabalho, quando na verdade teria se ferido ao dar um murro em uma vidraça durante uma festa de congfraternização de funcionário, fora da sede da entidade. Além disso, não freqüentava a Fundação.

Segundo a promotora Dalva Cabral, a deputada Elina teria conduzido reuniões com funcionárias da Yapoatan para que não contestassem o acordo trabalhista na justiça. De fato, Julieta Pontes (ex-presidente da entidade), Maria Sizenalda (ex-diretora) e Fernanda Casado Lima (ex-advogada) não se opuseram ao acordo, que bateu em R$ 960 mil - R$ 800 mil para Solange e R$ 160 mil para sua advogada Maria Tenório.

Dalva Cabral também não aliviou a participação do prefeito Newton Carneiro no episódio. "A partir do momento em que remunera a própria filha sem que ela trabalhe e silencia quanto à incorrência de acidente de trabalho, o prefeito foi contra os deveres de imparcialidade, legalidade e honestidade, além de faltar com o decoro e a dignidade do cargo".

A ação civil pública por improbidade administrativa movida por Dalva Cabral pode levar a multa, suspensão dos direitos políticos e perda das funções políticas.

Nunca confie na família Carneiro!

Um comentário:

Menina Malvada (Ou Kaka) disse...

Nossa, esse é uma dos maiores "mafiosos" do país mesmo!

Sabe o que eu não entendo?
Como é que o povo ainda elege gente desse calibre!
Acho o cúmulo!
É a mesma coisa que os eleitores do Lula reclamando da polícia, da educação, da saúde... Votaram nele não é? Bem feito então!

Quanto mais me interesso por política mais me decepciono com a do Brasil!

Beijo